segunda-feira, 26 de março de 2012

Rock ou pagode?



Entre os denominacionais há correntes teóricas divergentes, que convergem em curvas declinadas e acentuadas, entrando em emaranhados e labirintos, e se enroscando em si mesmas. Uma delas é a discussão sobre música santa e música profana, o que é música de Deus e música do diabo.

Como músico cristão, sou inclinado a pensar que existe algo de sobrenatural no que tange a manipulação de notas, acordes, ritmos e combinações de sons para produzir o efeito musical desejado. Nessa onda da música sobrenatural é que os denominacionais se perdem em suas discussões, tentando entender o poder da música, seus efeitos e suas particularidades.

João Alexandre disse certa vez que a música não é um fim em si mesma, não possui vontade própria nem livre arbítrio, ou seja, ela não escolhe ser santa ou profana, ela é simplesmente a combinação poética de sons com a finalidade de sensibilizar os seus ouvintes em suas emoções. A música, seja ela santa ou profana, tem a propriedade de mexer com nossas emoções, não importa quem a toque, desde que a toque da maneira certa, no tempo certo.

Quanto a nossa discussão, queria entender melhor, nossos irmãos se dividem em posições variadas quanto a esse tema, o que aqui, fazendo uma alusão às palavras de Paulo que caracterizou uma discussão entre os que são de Paulo e os que são de Apolo, seria dicotomizado entre os que são do "Rock" e os que são do "Pagode".

Aqueles que são do Rock pregam que o cristão só pode ouvir e trabalhar com músicas criadas por outros cristãos, enquanto os que são do Pagode dizem que não importa a música, o que importa é o coração do músico.

Nesta divagação, pergunto eu, de que lado você está? Você é do Rock ou do Pagode? Ou você tem uma terceira opinião sobre isso?

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